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De acordo com o novo relat\u00f3rio publicado pela empresa de an\u00e1lise de aplicativos e mercado App Annie, o State Mobile 2022, o Brasil aparece novamente com destaque entre as na\u00e7\u00f5es que mais utilizam aparelhos celulares no mundo. Com 5,4 horas di\u00e1rias, os brasileiros lideram o ranking que inclui pa\u00edses conhecidos pelo desenvolvimento tecnol\u00f3gico como Cor\u00e9ia do Sul (5h), Jap\u00e3o(4,6h) e Estados Unidos (4,2h).<\/p>
O relat\u00f3rio aponta ainda que a pandemia de covid-19 pode ter sido um fator agravante para o cen\u00e1rio brasileiro, visto que, em 2019, a m\u00e9dia era de 3,8 horas di\u00e1rias. Representando um aumento de 1,6 horas e seguindo uma tend\u00eancia mundial de aumento, j\u00e1 que no planeta, o uso de celulares cresceu em 30%. Para o neurocientista, PhD e bi\u00f3logo, Dr. Fabiano de Abreu, os dados do relat\u00f3rio n\u00e3o apresentam grandes surpresas se analisada a condi\u00e7\u00e3o psicossocial do Brasil. \u201cDe acordo com a OMS, em 2019, o Brasil j\u00e1 era o povo mais ansioso do mundo. Ent\u00e3o, antes do v\u00edrus chegar no pa\u00eds, eu j\u00e1 havia comentado sobre os riscos\u201d, pontua o neurocientista.<\/p>
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Dr. Fabiano de Abreu explica ainda, que a ansiedade tem uma interfer\u00eancia direta com a imunidade da popula\u00e7\u00e3o. \u201cO uso da rede social \u00e9 uma esp\u00e9cie de ref\u00fagio. O Brasil \u00e9 uma sociedade ansiosa por conta da viol\u00eancia, da inseguran\u00e7a econ\u00f4mica, pela diferen\u00e7a social, pela necessidade do trabalho, por quest\u00f5es pol\u00edticas e diversos outros aspectos. A ansiedade \u00e9 uma pend\u00eancia e existe para que voc\u00ea encontre meios para solucionar problemas\u201d, detalha o especialista.<\/p>
Em meio a uma pandemia, por mais que existam pessoas que n\u00e3o tratem a doen\u00e7a com a seriedade adequada, o instinto de sobreviv\u00eancia \u00e9 acionado. \u201cO excesso de not\u00edcias e informa\u00e7\u00f5es negativas aumenta ainda mais a ansiedade. A am\u00edgdala cerebral busca em um mapa de mem\u00f3rias para mostrar a melhor solu\u00e7\u00e3o poss\u00edvel para tal situa\u00e7\u00e3o. Esse estado constante de ansiedade faz com que as pessoas mergulhem em uma atmosfera negativa, possibilitando o aumento da busca pelas redes sociais\u201d, afirma o neurocientista.<\/p>
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As redes sociais, por meio de ferramentas espec\u00edficas como o \u2018like\u2019, ativam o sistema de recompensa do c\u00e9rebro e, ao liberar o neurotransmissor dopamina, a sensa\u00e7\u00e3o de ansiedade \u00e9 aliviada. \u201cO problema \u00e9 que a dopamina \u00e9 viciante, situa\u00e7\u00f5es repetidas n\u00e3o liberam a quantidade de dopamina igual, a sensa\u00e7\u00e3o de al\u00edvio n\u00e3o \u00e9 a mesma e isso cria um ciclo vicioso que gera ainda mais ansiedade\u201d, pontua.<\/p>
O Dr. Fabiano chama aten\u00e7\u00e3o ainda para a mistura entre o virtual e o real, pois, contato desequilibrado com esses dois mundos pode prejudicar a no\u00e7\u00e3o de realidade. \u201c\u00c9 como se voc\u00ea acabasse vivendo uma vida fora da realidade, o que aumenta o narcisismo e isso pode se tornar patol\u00f3gico e se transformar em um transtorno\u201d, alerta.<\/p>
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Sobre o Dr. Fabiano de Abreu<\/strong><\/p> Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues \u00e9 PhD em Neuroci\u00eancias, Mestre em Psican\u00e1lise, Doutor e Mestre em Ci\u00eancias da Sa\u00fade nas \u00e1reas de Psicologia e Neuroci\u00eancias com forma\u00e7\u00f5es tamb\u00e9m em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em hist\u00f3ria, tecn\u00f3logo em antropologia, p\u00f3s graduado em Programa\u00e7\u00e3o Neurolingu\u00edstica, Neuroplasticidade, Intelig\u00eancia Artificial, Neuroci\u00eancia aplicada \u00e0 Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenol\u00f3gica, MBA, autorrealiza\u00e7\u00e3o, prop\u00f3sito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programa\u00e7\u00e3o em Python e forma\u00e7\u00e3o profissional em Nutri\u00e7\u00e3o Cl\u00ednica.<\/p> <\/p> Atualmente, \u00e9 diretor do Centro de Pesquisas e An\u00e1lises Her\u00e1clito; Chefe do Departamento de Ci\u00eancias e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neuroci\u00eancias e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neuroci\u00eancias do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associa\u00e7\u00f5es e sociedade de pessoas de alto QI, esta \u00faltima TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e intelig\u00eancia com mais de 100 estudos publicados.<\/p>","indexed":"1","path":[1554,2045,2504],"photo-thumb":null,"sdescr":null,"tags":[],"extracats":[],"request":"public","redir":null,"type":"showroom"},w.pageload_additional=[],w.cg_webpartners_dl=!0,w.cg_holiday=0;})(window,top) De acordo com o novo relatório publicado pela empresa de análise de aplicativos e mercado App Annie, o State Mobile 2022, o Brasil aparece novamente com destaque entre as nações que mais utilizam aparelhos celulares no mundo. Com 5,4 horas diárias, os brasileiros lideram o ranking que inclui países conhecidos pelo desenvolvimento tecnológico como Coréia do Sul (5h), Japão(4,6h) e Estados Unidos (4,2h). O relatório aponta ainda que a pandemia de covid-19 pode ter sido um fator agravante para o cenário brasileiro, visto que, em 2019, a média era de 3,8 horas diárias. Representando um aumento de 1,6 horas e seguindo uma tendência mundial de aumento, já que no planeta, o uso de celulares cresceu em 30%. Para o neurocientista, PhD e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu, os dados do relatório não apresentam grandes surpresas se analisada a condição psicossocial do Brasil. “De acordo com a OMS, em 2019, o Brasil já era o povo mais ansioso do mundo. Então, antes do vírus chegar no país, eu já havia comentado sobre os riscos”, pontua o neurocientista. Dr. Fabiano de Abreu explica ainda, que a ansiedade tem uma interferência direta com a imunidade da população. “O uso da rede social é uma espécie de refúgio. O Brasil é uma sociedade ansiosa por conta da violência, da insegurança econômica, pela diferença social, pela necessidade do trabalho, por questões políticas e diversos outros aspectos. A ansiedade é uma pendência e existe para que você encontre meios para solucionar problemas”, detalha o especialista. Em meio a uma pandemia, por mais que existam pessoas que não tratem a doença com a seriedade adequada, o instinto de sobrevivência é acionado. “O excesso de notícias e informações negativas aumenta ainda mais a ansiedade. A amígdala cerebral busca em um mapa de memórias para mostrar a melhor solução possível para tal situação. Esse estado constante de ansiedade faz com que as pessoas mergulhem em uma atmosfera negativa, possibilitando o aumento da busca pelas redes sociais”, afirma o neurocientista. As redes sociais, por meio de ferramentas específicas como o ‘like’, ativam o sistema de recompensa do cérebro e, ao liberar o neurotransmissor dopamina, a sensação de ansiedade é aliviada. “O problema é que a dopamina é viciante, situações repetidas não liberam a quantidade de dopamina igual, a sensação de alívio não é a mesma e isso cria um ciclo vicioso que gera ainda mais ansiedade”, pontua. O Dr. Fabiano chama atenção ainda para a mistura entre o virtual e o real, pois, contato desequilibrado com esses dois mundos pode prejudicar a noção de realidade. “É como se você acabasse vivendo uma vida fora da realidade, o que aumenta o narcisismo e isso pode se tornar patológico e se transformar em um transtorno”, alerta. Sobre o Dr. Fabiano de Abreu Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados. REVISTA EXTRAORDINÁRIA André Lap - CEO & Diretor Equipe: Publicado por
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Neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, explica as consequências do uso exagerado de celulares, que no Brasil chega a 5 horas por dia
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Dr. Fabiano de Abreu
Neurocientista e neuropsicólogo
em 31/01/2022 às 15:22